Portugal/Madeira: ALBUQUERQUE PRONTO A DIALOGAR E APROVAR O ORÇAMENTO
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), manifestou disponibilidade para dialogar e construir soluções políticas de base parlamentar, alertando que é imperativo aprovar o Orçamento Regional até ao verão.
“Precisamos de aprovar um orçamento até ao verão. A manutenção de um orçamento em regime de duodécimos tem consequências negativas para toda a gente”, afirmou Miguel Albuquerque, na cerimónia de tomada de posse do XV Governo Regional, no Funchal.
O presidente do executivo madeirense referiu que “um governo em gestão está seriamente limitado na tomada de decisões”, realçando que, sem um orçamento aprovado, as valorizações e atualizações salariais propostas para as carreiras da administração pública regional ficam adiadas, assim como as reduções fiscais previstas e outras obras em curso, entre as quais a do novo Hospital Central e Universitário da Madeira.
“Só um governo na plenitude de funções, com um orçamento aprovado, poderá continuar a estimular o empreendedorismo e as empresas, estará apto a fazer novos investimentos nas empresas tecnológicas e a diversificar a economia, a prosseguir o investimento público e a garantir melhores serviços de educação, saúde e apoio social”, reforçou.
Miguel Albuquerque assegurou estar “disponível para o diálogo, para o escrutínio e para a construção de soluções políticas de base parlamentar”, mas avisou também que o seu executivo “está simultaneamente empenhado num programa sufragado democraticamente pela população”.
“Só por irresponsabilidade política é que poderíamos pôr em causa os excecionais resultados que alcançámos nos últimos anos”, apontou, destacando o crescimento económico, o “pleno emprego”, o desagravamento fiscal, os recordes no turismo, os investimentos na educação, entre outros.
“Precisamos de bom senso e diálogo na busca de soluções para a nossa comunidade. É um logro prometer o impossível aos nossos concidadãos. Só com crescimento económico e finanças públicas equilibradas é possível melhorar o rendimento das famílias e dos cidadãos, reforçar os apoios sociais, melhorar os salários dos trabalhadores, garantir a plena empregabilidade e continuar o desagravamento fiscal em curso”, acrescentou.