TÉNIS: NADAL DEFRONTA DJOKOVIC NUMA MEIA-FINAL QUE PODE DECIDIR O VENCEDOR DO TORNEIO ROLAND GARROS
Rafael Nadal qualificou-se esta quarta-feira para as meias-finais do Roland Garros, após vencer o argentino Diego Schwartzman, por três sets a um.
Nadal venceu o primeiro parcial por 6-3, perdeu o segundo (4-6), mas depois respondeu com um 6-4 no terceiro parcial e, no quarto set, arrasou o número dez do ranking ATP, com um 6-0, no set mais curto (durou meia hora).
O maiorquino, que garantiu a 14.ª meia-final em Roland Garros na sua carreira, ao fim de duas horas e 48 minutos de jogo, vai procurar assim manter a tradição: é que, das 13 anteriores vezes em que chegou às meias-finais, venceu sempre o Grand Slam francês.
O espanhol vai agora defrontar Novak Djokovic, o número um mundial de ténis, que também
no dia de ontem eliminou o italiano Matteo Berrettini. O sérvio, que superou pela 11.ª vez os quartos de final na catedral da terra batida, derrotou o transalpino, nono colocado no ‘ranking’ ATP, em quatro ‘sets’, com os parciais de 6-3, 6-2, 6-7 (5-7) e 7-5, ao fim de três horas e 28 minutos no ‘court’ Philippe-Chatrier.
Nestas meias-finais com forte cheirinho a final, Novak Djokovic, de 34 anos, vai medir forças com o espanhol Rafael Nadal, terceiro colocado na hierarquia mundial, naquela que será a reedição das finais de 2012, 2014 e 2020, todas conquistadas pelo maiorquino, que detém 13 títulos do ‘major’ parisiense.
Após o encontro de ontem, Nadal referiu que preferia jogar com o sérvio… na final.
“A grande diferença de jogar uma meia-final é que se ganhas, ainda nada está ganho. Vivo o desporto para estes grandes jogos. As finais são sempre mais especiais. A parte má de enfrentar o Novak é que diante de mim vai estar um dos melhores da história do ténis. Preferia jogar com ele na final porque significava que já lá estava”, disse Nadal.
Sobre o seu domínio em Roland Garros, Nadal… promete mais.
“Os meus números são, de facto incríveis, mas é melhor olhar para eles no final da minha carreira”, rematou.