GOVERNO BRITÂNICO ABRE SEGUNDA-FEIRA COMÉRCIO NÃO ESSENCIAL AO PÚBLICO

Boris Johnson faz um apelo aos britânicos para voltarem às lojas na próxima semana, para ajudar a revitalizar a devastada economia do país.

No sentido de incentivar a esse retorno e para dar o exemplo, o primeiro-ministro planeia visitar uma das principais ruas de comércio de Londres, ocasião que será a sua primeira visita pública desde que o bloqueio foi imposto. Johnson espera garantir aos compradores que é seguro sair de casa e gastar em lojas não essenciais, que estarão abertas a partir de segunda-feira.

De acordo com Instituto Nacional de Estatísticas (ONS) britânico, apenas 36% das pessoas na Inglaterra se sentem seguras fora de casa. Noutra pesquisa publicada, um em cada cinco pessoas afirma que nunca mais entrará numa loja de roupas.

Falando no briefing diário sobre o coronavírus de 10 Downing Street, o primeiro-ministro disse que as medidas foram “cuidadosamente deliberadas na intenção de reconstruir o nosso país” e dependeriam apenas de cumprir os cinco testes do governo para obter o controle sobre a doença.

Mas com esta medida o Governo arrisca desencadear uma corrida aos centros comerciais, o que poderá ameaçar as medidas de distanciamento social, mas que poderá criar uma onda de gastos no comércio e proporcionar um “regresso” dos índices económicos nos próximos meses.

Na mesma conferência, Johnson explicou que “devido ao progresso que estamos fazendo, posso, com confiança, anunciar ao povo britânico as mudanças que pretendemos realizar ao avançarmos para o passo 2.”

“Então, a partir de 15 de Junho, pretendemos permitir que todo o comércio não essencial – desde grandes armazéns até pequenas lojas independentes – reabra. Mais uma vez, essa alteração dependerá do andamento dos cinco testes e será permitida apenas para as lojas que são protegidas pelo sistema Covid”.

O governo publicou um documento com as normas e novas orientações para as lojas, a fim de garantir que elas mantenham os padrões de distanciamento social e higiene necessários. Por fim, Johnson explicou que as autoridades terão poderes para impor as regras na conformidade das orientações exigidas, sempre que necessário.

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