De mal a pior parece ir o glorioso Sporting Clube de Portugal. Dos pequenitos, naturalmente, dada a fraca prestação que o emblema de Alvalade tem evidenciado, de há uns anos a esta parte.

Aquilo não está fácil lá para as bandas de Alvalade… e de Alcochete. Todos ralham com todos, ninguém se mostra disponível para assumir eventuais erros, uns querem mandar o Varandas abaixo, outros preconizam a manutenção do sô doutor – e no campo é o que se vê, uma equipa sem rei nem roque, uma orquestra em que cada um toca para o seu lado. Assim, não há Brunos – nem o Fernandes que já lá vai, nem o Amorim que aí vem – que cheguem para meter aquilo na ordem, para voltar a dar ao Sporting a dignidade que já teve e o respeito que sempre mereceu.

Em Famalicão, aos oito minutos os leões já perdiam por dois a zero, mercê de um meio-campo que não sabia o que andava ali a fazer e de uma defesa de meter inveja ao famoso queijo Gruyère, tantos eram os buracos por onde os avançados famalicenses poderiam entrar.

E a crónica deste jogo, infelizmente, resume-se a isto – a um leão com entrada de sendeiro e saída de urso, um urso sem garras e garra para tomar conta de um jogo em que estava em causa a luta pelo terceiro lugar do campeonato, agora mais distante de um Braga que promete lutar até ao fim… e de um Famalicão que já deu provas que os “gatinhos” de Alvalade não metem medo a ninguém. Talvez só a eles próprios, nunca se sabe até onde chegará o descalabro que reina em Alvalade!

A ver vamos se Silas será o único mau da fita que terá contribuído para este estado de coisas…

DANIEL SANTOS