Donald Trump está a pressionar para que o Príncipe Harry enfrente consequências legais se for provado que mentiu sobre o uso de drogas no seu pedido de visto para os EUA, de acordo com o The Mail on Sunday. Embora Trump tenha afirmado recentemente que não deportaria Harry, reconhecendo ser a sua esposa Meghan Markle a “punição suficiente”, fontes próximas ao ex-presidente dos Estados Unidos disseram que ele apoia a deportação e um possível processo.

No seu livro de memórias de 2023, Spare, Harry admitiu ter usado cocaína, maconha e cogumelos mágicos. De acordo com a lei dos EUA, qualquer pessoa que mentir sobre o uso de drogas num pedido de visto enfrenta penalidades, incluindo prisão, multas ou deportação. Se Harry tivesse revelado o seu consumo de drogas, teria requerido uma isenção de visto após uma entrevista.

O grupo de reflexão com sede em Washington, The Heritage Foundation, tem lutado para descobrir os registos do visto de Harry para determinar se ele teria sido verdadeiro ou se recebera tratamento especial. O juiz Carl Nichols ordenou recentemente que o Departamento de Segurança Interna (DHS) partilhasse os detalhes de uma reunião secreta entre os advogados do governo e o juiz no verão passado.

Uma fonte afirmou: “O presidente Trump deixou claro que, se Harry mentiu, ele deve ser processado”. Especialistas jurídicos argumentam que a honestidade nos formulários de imigração é fundamental, e se Harry seguiu o protocolo, o público tem o direito de saber.

Trump, que criticou publicamente Meghan Markle, descreveu a situação de Harry para o New York Post, dizendo: “Ele já tem problemas suficientes com sua esposa. Ela é terrível”.

Pam Bondi, a nova Procuradora-Geral, está alegadamente a tratar o caso de Harry como qualquer outro assunto de imigração. “Se ele mentiu, será processado”, confirmou uma fonte. Nile Gardiner, da The Heritage Foundation, enfatizou: “O público americano merece transparência nesta questão.”

Entretanto, durante uma pausa nos Jogos Invictus, Harry foi homenageado pela Nação Tsleil-Waututh em Vancouver, recebendo um manto tradicional tecido à mão numa cerimónia “profundamente comovente”.