A nova ministra da Saúde apelou anteriormente ao fim das casas de banho para pessoas do mesmo sexo, sugeriu que as mulheres podem ter pénis e apoiou as pessoas que se identificam como animais, foi revelado.

Keir Starmer promoveu Ashley Dalton a ministra, depois de ter demitido Andrew Gwynne do cargo por causa das suas publicações num grupo achincalhamento no WhatsApp.

No entanto, o primeiro-ministro foi imediatamente questionado sobre os pontos de vista de Ashley Dalton, que defendeu pessoas que se identificam como animais e aceita que todas as casas de banho devem ser neutras em termos de género.

Durante uma discussão no Twitter em 2016, Dalton – que foi eleita deputada por West Lancashire em 2023 – insistiu: “As mulheres trans não são homens. São mulheres”.

Ela também comentou: “Pessoalmente, acho que não deveríamos ter casas de banho com género”. Pressionada sobre se isso se aplicava aos vestiários, Dalton disse: “Muitos lugares já fazem isso com cabinas para privacidade”.

Durante outra troca de mensagens no Twitter, em 2016, perguntaram a Dalton se as pessoas deviam ser levadas a sério se decidissem que eram um animal, a que respondeu que todos devem ser tratados com dignidade e respeito”.

Dalton foi anteriormente ministra-sombra para as Mulheres quando o Partido Trabalhista estava na oposição.  

O porta-voz oficial do PM foi questionado sobre o facto de Dalton ter dito anteriormente que as pessoas deviam poder identificar o seu género, que as mulheres trans são mulheres independentemente da sua biologia e que não deviam existir casas de banho com distinção de género.

Respondeu: “Os comentários feitos pelos deputados são da competência do Partido Trabalhista, não da minha. Mas a posição do Governo sobre o género é mais ampla”.

O porta-voz do PM tinha anteriormente reiterado o compromisso do Partido Trabalhista de “modernizar” as leis de reconhecimento do género, embora estes planos não tenham sido incluídos no Discurso do Rei do ano passado, que estabelecia as prioridades do Governo.

Foi noticiado que os ministros arquivaram os planos num esforço para contrariar o aumento das sondagens do ReformUK,  o partido da direita popular que é apontado como o segundo partido maior partido, ultrapassando os Conservadores.