Reino Unido: MÍSSEIS BRITÂNICOS ‘STORM SHADOW’ “SÃO DISPARADOS CONTRA A RÚSSIA PELA PRIMEIRA VEZ” – segundo informações russas publicadas no Mail

A Ucrânia terá utilizado pela primeira vez mísseis Storm Shadow, fornecidos pelo Reino Unido, para atingir território russo, tendo como alvo a região de Kursk, escreve o diário Daily Mail. Segundo informações russas, foram lançados cerca de 12 mísseis, com imagens publicadas na Internet que mostram fragmentos com a inscrição “Storm Shadow”. Os mísseis são altamente avançados, concebidos para escapar às defesas aéreas e utilizam a tecnologia GPS para atingir alvos com precisão a velocidades de 600 mph. Anteriormente, a Grã-Bretanha restringia a sua utilização ao território ucraniano, mas parece ter permitido a sua instalação no interior da Rússia, sinalizando uma escalada no conflito.

O primeiro-ministro Keir Starmer sublinhou a necessidade de apoiar a Ucrânia sem discutir pormenores operacionais, reiterando que a Rússia poderia acabar com a guerra se cessasse a sua agressão. Os mísseis Storm Shadow, conhecidos pela sua capacidade de evitar a deteção, descem a baixas altitudes durante o voo e sobem antes do impacto para garantir o máximo de danos. O seu alcance de até 180 milhas permite à Ucrânia atingir áreas profundas da Rússia.

O Reino Unido comprometeu-se pela primeira vez a fornecer estes mísseis em maio de 2022, salientando o seu potencial para reforçar a defesa da Ucrânia contra as forças russas. O ex-secretário de Defesa Ben Wallace enfatizou sua importância na defesa da soberania ucraniana. A decisão está alinhada com uma mudança de política ocidental mais ampla, já que os EUA recentemente permitiram que a Ucrânia usasse mísseis ATACMS de longo alcance, que Kiev empregou em um ataque a um depósito de munições na região russa de Bryansk. Este ataque marcou o milésimo dia de guerra.

Entretanto, as tensões aumentaram a nível mundial. Os propagandistas do Kremlin apelaram a uma retaliação nuclear contra a Grã-Bretanha na sequência dos ataques do Storm Shadow. Os meios de comunicação social estatais russos propuseram medidas extremas, incluindo a utilização do drone subaquático Poseidon para criar um “maremoto radioativo” contra o Reino Unido. Estas ameaças surgem no momento em que as autoridades norte-americanas confirmaram que a Coreia do Norte está a enviar tropas para a Rússia, com cerca de 10.000 soldados a ajudarem as operações russas em Kursk, anteriormente reclamada pela Ucrânia numa contraofensiva.

As nações europeias estão a preparar-se para uma potencial escalada. A Alemanha prometeu resistir à intimidação e delineou planos para se transformar num centro logístico da NATO na eventualidade de um conflito mais vasto. A Finlândia e a Suécia emitiram orientações sobre a prontidão da defesa e a NATO iniciou os seus maiores exercícios de artilharia de sempre perto da fronteira russa. Simultaneamente, os EUA anunciaram o envio de minas terrestres para a Ucrânia para reforçar as linhas defensivas.

Estes desenvolvimentos põem em evidência a intensificação do conflito, com o armamento ocidental avançado a remodelar o campo de batalha e a provocar uma retórica cada vez mais terrível por parte de Moscovo. Os exercícios alargados da NATO e os preparativos europeus sublinham a ameaça crescente de um confronto mais vasto.

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