Tal como noticiámos no nosso jornal, num trágico incidente ocorrido em Stockport, na passada segunda-feira, três crianças pequenas foram esfaqueadas e mortas num ataque praticado por um jovem de uma cidade perto. O incidente aconteceu numa área residencial, chocando a comunidade local. As crianças, de 4, 6 e 9 anos, foram encontradas com ferimentos fatais. A polícia foi chamada ao local e um suspeito, que se acredita ser conhecido da família, foi preso logo em seguida.

Mais 8 crianças e dois adultos encontram-se hospitalizados em hospitais da zona, entre as quais cinco em estado muito grave. Sabe-se que o jovem, acusado do crime, fez-se transportar em táxi até à morada do evento, onde se encontravam as crianças, e, segundo a polícia, onde poderia conhecer as pessoas que lá viviam. As autoridades continuam a não divulgar os motivos para este bárbaro ataque.

A Polícia da Grande Manchester diz estar a investigar as circunstâncias em torno do ataque. O motivo ainda não está claro, mas as autoridades estão a tratar o caso como um incidente doméstico. A comunidade local está profundamente afetada por esta tragédia e os serviços de apoio social prestam cuidados necessários às famílias afetadas.

Uma das crianças mortas no ataque em Southport, tem nacionalidade portuguesa, disse hoje à Lusa o secretário de Estado das Comunidades. José Cesário acrescentou que o cônsul-geral de Portugal em Manchester já falou com uma tia da criança e que os pais “estão em estado de choque e incontactáveis”.

O governante adiantou que os pais são originários da Região Autónoma da Madeira. A criança portuguesa, que nasceu em 15 de outubro de 2014, está inscrita no Consulado de Portugal em Manchester. 

O aumento do crime com facas, especialmente envolvendo jovens vítimas, tem sido uma preocupação crescente na região. Este último incidente sublinha a necessidade urgente de medidas eficazes para abordar e prevenir tais atos violentos.​  Referências: (The Ben Kinsella Trust)​​ (Youth Endowment Fund)​​ (Express & Star) e (Lusa)​.